Professor da UniFTC Jequié discute Desafios da Engenharia Civil Pós-Pandemia

Professor da UniFTC Jequié discute Desafios da Engenharia Civil Pós-Pandemia

A pandemia da Covid-19 tem sido vista por muitos estudiosos como um acelerador do futuro, devido à expansão do uso de tecnologias por alguns setores. E, considerando momentos do passado como parâmetro, é possível notar que a expectativa é que essa nova revolução digital ganhe cada vez mais força daqui para a frente.

“Toda vez que você olha pra trás, quando ocorreu uma guerra, uma revolução ou uma pandemia, vários processos que estavam latentes, esperando para acontecer, foram acelerados”, afirma Iran Lima, professor do curso de Engenharia Civil da UniFTC Jequié, durante debate em mais uma edição do “Todo dia é dia de Live”, projeto da rede UniFTC que está propondo diversas discussões no perfil oficial no Instagram.

Doutorando em Estatística, o professor aponta dois períodos de pujança mundial como exemplos, os períodos pós primeira e segunda guerras. Ele acredita que, por conta da pandemia, está ocorrendo um impulso parecido, no sentido de avançar no mundo tecnológico.

Para a construção civil, ele faz três apostas de inovações: o acompanhamento remoto das obras, crescimento de impressões de edificações 3d e uso de realidade virtual nos canteiros. Iran sugere ainda outras tecnologias, como big data, internet das coisas, computação em nuvem e inteligência artificial. “Com certeza vão ser trazidas para dentro da engenharia civil. Algumas de imediato, outras, num prazo um pouquinho mais extenso, mas logo teremos muita inovação!”, assegura o professor.

É importante esclarecer que as projeções apresentadas por Iran não são baseadas apenas na história ou em otimismo. O matemático apresentou vários argumentos que levam a esse cenário, como o Plano Pró-Brasil, que prevê investimentos em iniciativas público-privadas, para construção de rodovias, ferrovias, terminais portuários e aeroportos; a queda da Selic e a valorização de imóveis; e, por fim, mudanças na estrutura das cidades e no modelo residencial.

Todas essas questões, segundo Iran, indicam um ambiente promissor não só para os engenheiros civis, mas também para profissionais de diversas áreas. Ele acredita, por exemplo, que, num futuro não tão distante, profissionais de TI vão integrar as equipes nas obras. Logo, é se capacitar agora, para quando as oportunidades chegarem.

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