Curso de Medicina promove palestras sobre Prevenção do Suicídio

Curso de Medicina promove palestras sobre Prevenção do Suicídio

Nos próximos dias 17 e 21 de setembro, o curso de Medicina do Centro Universitário UniFTC de Salvador realiza palestras virtuais com temas voltados à prevenção do suicídio, aderindo à campanha Setembro Amarelo. Professores e especialistas irão abordar como este tema tão importante tem impacto sobre a área da Saúde, especialmente no meio médico, trazendo, por exemplo, uma abordagem sobre o adoecimento psíquico destes profissionais. 

“Sabemos que tentativas e atos suicidas são gritos de ajuda, desejos de comunicação que precisam ser respondidos direta e imediatamente. Os níveis de perturbações emocionais em estudantes de Medicina e médicos jovens parecem estar aumentando, e, ainda assim, são raras as publicações de relatório de implementação de medidas preventivas ou programas de intervenção durante o treinamento e prática médica”, afirma a psicóloga do curso de Medicina da UniFTC, Mirian Conrado, idealizadora do evento. “O risco de suicídio é reconhecível e previsível na área da Saúde, principalmente. Esforços precisam ser feitos para melhorar o diagnóstico, terapêuticas e prevenção”, complementa.

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O suicídio é considerado uma questão de saúde pública em todo o mundo. Dados dão conta que cerca de 12 mil suicídios são registrados todos os anos no Brasil, muitos deles relacionados a transtornos mentais. No contexto da pandemia do novo Coronavírus, esta realidade ficou ainda mais evidenciada. 

Recentemente, um estudo com amostragem nacional realizado pela PEBMED, revelou que 78% dos profissionais de saúde tiveram sinais de síndrome de Burnout no período da pandemia. A prevalência foi de 79% entre médicos. A Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, associado à atividade profissional, que causa esgotamento físico e mental intenso.

“As palestras tem como objetivo orientar e levar a informação aos discentes da UniFTC sobre como identificar atitudes suicidas, promovendo a conscientização quanto a prevenção do suicídio com atitudes e ações práticas para ter mais qualidade de vida”, reforça Mirian Conrado. 

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